Capacitismo é o termo usado para nomear a discriminação de pessoas por motivo de deficiência, aumenta a exclusão social e a responsabilização das pessoas com deficiência pela sua condição. A sociedade e os meios de comunicação apresentam a pessoa com deficiência diferente das demais. Com ou sem deficiência, cada pessoa é única e vive de maneira diferente e tem direito de ser tratada igualmente aos demais, com igualdade de oportunidades e sem sofrer nenhum tipo de discriminação. Pessoas com deficiência querem acesso, atendimento e direito de ir e vir, direito de ter uma vida comum, como as demais pessoas. As deficiências são parte da grande e complexa gama de diferentes tipos de pessoas que compõem a sociedade. Valorize as diferenças, a diversidade, respeite a história de cada um, repense suas atitudes, não seja capacista. Brasil (2021). Cartilha para organização - Capacitismo. Universidade de Caxias do Sul. Programa de Pós-Graduação em Psicologia.

A escola inclusiva é aquela que acolhe todas as pessoas, independentemente de suas características. Nessa direção, busca o desenvolvimento do melhor de cada pessoa, igualando oportunidades por meio da diferenciação de estratégias, com base na equidade. A inclusão escolar começa na alma de cada educador...Contagia seus sonhos, amplia seus ideais e o impulsiona a mediar saberes para que as pessoas transcendam. A utopia pode ter muitos defeitos, no entanto, tem também uma grande virtude: ela nos faz caminhar! Assim, qual o primeiro passo para a transformação de nossas escolas?

Em um primeiro momento, a birra e a crise no TEA podem parecer bastante similares, dessa forma se faz necessário compreender cada uma dessas situações para que tenhamos como auxiliar a criança. Deste modo, a birra é utilizada pela criança tanto para chamar a atenção, como para conseguir algo que deseja dos adultos. Trata-se de uma estratégia para reverter uma situação a seu favor. Ela pode se jogar no chão, gritar, espernear, chorar alto para esse fim. Cada vez que a criança for contrariada e agir dessa forma com sucesso, ou seja, conseguindo o que deseja, ela reproduzirá esse comportamento sempre que julgar necessário. Já uma crise no TEA costuma ocorrer quando uma criança é exposta a estímulos sensoriais dos quais ela não está acostumada, como sons altos, luzes, grande movimentação de pessoas, mudanças na rotina, ambientes desconhecidos, etc. E como forma de defesa o organismo dessa criança reproduz uma espécie de colapso, a fim de estabilizar as emoções e o equilíbrio, para que assim essa criança volte a se sentir segura. Muitas vezes essa situação é extremamente difícil e desgastante tanto para a criança em crise, quanto para os pais, responsáveis ou professores de seu convívio, que podem não saber como agir. Em alguns casos a crise cessa depois de um desgaste emocional, quando a criança se encontra exausta. Dessa forma se faz necessário que se conheça a criança, os motivos que desencadeiam a sua crise e criar estratégias para minimizar ou contornar essas situações. O autista necessita se sentir seguro, para que assim saiba lidar com as suas emoções. Você já esteve diante de uma crise do TEA? Como se sentiu? Como procedeu? Vamos dialogar trocando experiências e informações nessa direção? Sinta-se a vontade para participar! Sua contribuição é muito importante para todos nós!

A concentração e o aprendizado durante o ensino remoto, através da comunicação virtual, são um desafio para a maioria dos/das estudantes, independente de idade e nível de ensino. No entanto, para os/as estudantes público alvo da educação especial trata-se de um contexto ainda mais complexo. Considerando especificamente os sujeitos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), onde a socialização é um dos principais objetivos no processo escolar, surgem várias dificuldades e indagações ao vivenciarem sua escolarização por meio do ensino remoto. Nessa direção , qual o impacto do isolamento social na vida desses/dessas estudantes e de suas famílias? Eles/elas estão realmente sendo incluídos/as e aprendendo? Chegou a hora de retornar para as aulas presenciais? O que você pensa? Vamos dialogando ...

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