Em um primeiro momento, a birra e a crise no TEA podem parecer bastante similares, dessa forma se faz necessário compreender cada uma dessas situações para que tenhamos como auxiliar a criança.
Deste modo, a birra é utilizada pela criança tanto para chamar a atenção, como para conseguir algo que deseja dos adultos. Trata-se de uma estratégia para reverter uma situação a seu favor. Ela pode se jogar no chão, gritar, espernear, chorar alto para esse fim. Cada vez que a criança for contrariada e agir dessa forma com sucesso, ou seja, conseguindo o que deseja, ela reproduzirá esse comportamento sempre que julgar necessário.
Já uma crise no TEA costuma ocorrer quando uma criança é exposta a estímulos sensoriais dos quais ela não está acostumada, como sons altos, luzes, grande movimentação de pessoas, mudanças na rotina, ambientes desconhecidos, etc. E como forma de defesa o organismo dessa criança reproduz uma espécie de colapso, a fim de estabilizar as emoções e o equilíbrio, para que assim essa criança volte a se sentir segura.
Muitas vezes essa situação é extremamente difícil e desgastante tanto para a criança em crise, quanto para os pais, responsáveis ou professores de seu convívio, que podem não saber como agir. Em alguns casos a crise cessa depois de um desgaste emocional, quando a criança se encontra exausta.
Dessa forma se faz necessário que se conheça a criança, os motivos que desencadeiam a sua crise e criar estratégias para minimizar ou contornar essas situações. O autista necessita se sentir seguro, para que assim saiba lidar com as suas emoções.
Você já esteve diante de uma crise do TEA? Como se sentiu? Como procedeu?
Vamos dialogar trocando experiências e informações nessa direção? Sinta-se a vontade para participar! Sua contribuição é muito importante para todos nós!